sexta-feira, 5 de setembro de 2008

BRASIL RÚSSIA, CHINA E ÍNDIA REFORÇAM LAÇOS

BRIC SE REÚNE PARA REFORÇAR SEU PAPEL NO CENÁRIO MUNDIAL

O portal UOL ontem postou a seguinte reportagem da Agência Brasil:

“A reunião dos ministros de Economia dos países que integram o chamado Bric - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China - que será realizada no Brasil, em outubro, reforça as decisões que forem tomadas pelo grupo no cenário internacional. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (3) pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, no Fórum Especial do Bric, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Eu acho que os Brics estão se autodescobrindo, vendo que eles são um grupo que pode atuar junto. Isso apenas fortalece a posição do Brasil e dos outros no cenário internacional”, observou. A reunião dos ministros foi proposta em recente encontro de chanceleres na Rússia e coincide com outra reunião já prevista anteriormente, do grupo G-20, segundo o ministro.

Ele não quis comentar quais seriam as chances de o Brasil vir a liderar o Bric. Segundo ele, o Brasil já se destaca no grupo sob vários aspectos. “Isso não é um concurso de beleza. Atuando juntos, todos estarão melhor”, assegurou.

Celso Amorim disse que existe atualmente uma consciência sobre o que os países que compõem o Bric podem fazer juntos e de forma coordenada.

Os quatro países representam quase metade da população mundial e suas economias equivalem hoje a 15% do total mundial. “Eles têm um peso muito grande. E, agindo juntos, podem fazer com que esse peso realmente se faça sentir nas organizações internacionais de qualquer espécie, inclusive nas Nações Unidas, ainda que possa haver divergências em relação a certos pontos da agenda internacional”, ressaltou.

Segundo ele, a margem de cooperação é muito grande e pode ser traduzida em alianças múltiplas e variáveis, sem abandonar princípios básicos que norteiam a política externa brasileira. “É muito bom que o Brasil esteja olhando os Brics, porque o mundo está olhando os Brics”.

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