Li ontem no blog do Azenha o seguinte texto:
“Só pude ver uma pequena parte do depoimento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, à CPI das Escutas Clandestinas.
Na versão dele o afastamento de Paulo Lacerda da direção da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) teria sido conseqüência da participação ilegal de agentes na Operação Satiagraha.
O curioso é que os jornais divulgaram amplamente como fato, sem desmentido do ministro, a versão de que Jobim teria sugerido o afastamento da direção da ABIN alegando que a agência tinha aparelhos capazes de grampear.
Ou os jornais mentiram ou Nelson Jobim mudou de versão, agora que a "tese" dele de que as maletas da ABIN fazem grampo está caindo por terra.
Pelo comportamento da mídia dá para notar uma mudança de tom na cobertura.
Esqueçam as maletas e o grampo da ABIN ao presidente do STF, Gilmar Mendes. Esqueçam o Paulo Lacerda.
O alvo é o delegado Protógenes Queiroz e o uso de agentes que não pertenciam à Polícia Federal na Operação Satiagraha, com o objetivo de anular ou comprometer - ainda que parcialmente - as provas.
Quanto ao ministro Nelson Jobim, corre o risco de ser desmoralizado pelos fatos.
Vamos esperar para ver se a Folha de S. Paulo dará ao eventual desmentido oficial de Jobim o mesmo destaque dado às acusações feitas pelo ministro”.
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