quarta-feira, 3 de setembro de 2008

TECNOLOGIA BRASILEIRA DE PONTA

Li ontem o seguinte texto de Aline Khouri, do InvestNews. Apesar de ele ser tendenciosamente tucano-fernandista (tudo de bom seria obra de FHC), traz notícia interessante sobre o desenvolvimento brasileiro:

“São Paulo, 2 de setembro de 2008 - Com mais de 2% de investimentos do Produto Interno Bruto (PIB) em tecnologia da informação, o Brasil é o líder do grupo BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - no setor. Foi o que constatou uma pesquisa da consultoria norte-americana IDC em parceria com a Hewlett-Packard (HP).

O estudo desenvolveu-se em duas vertentes. Na primeira, foi feita uma análise dos indicadores econômicos de cada país do grupo, demonstrando que o Brasil oferece uma série de condições favoráveis aos investimentos estrangeiros. A segunda vertente apresentou uma abordagem qualitativa sobre os investimentos do BRIC em TI, concluindo que o setor no País se encontra em nível de maturidade e possui uma representação significativa na economia nacional.

De acordo com Frederico Turolla, professor do Departamento de Economia da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), o bom desempenho da área de TI ocorre desde o início dos anos 90. Na década passada, fatores como abertura comercial, reformas microeconômicas e câmbio apreciado impulsionaram os investimentos. "Antes não havia a opção política para o surgimento deste cenário. Acredito que o Brasil apresentou uma melhoria sensível na solvência da dívida externa e da dívida pública", afirma Turolla.

A elevação do Brasil a investment grade, no primeiro semestre deste ano, pelas agências de classificação de risco Fitch Rating e pela canadense DBRS também foi avaliada como um fator positivo pelo economista, que destacou a conjuntura macroeconômica possibilitada pela era FHC.

Apesar dos aspectos positivos, Frederico apontou a deficiência na educação do Brasil. "Como trabalho lecionando no ensino superior, percebo que o Brasil desperdiça grandes melhorias na educação. Poderíamos fazer muito mais com investimentos nessa área, principalmente no setor básico", ressaltou o professor.”

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