O portal UOL ontem publicou o seguinte artigo da revista Mente e Cérebro:
“Em um futuro cuja distância ainda é incerta, soldados americanos poderão se comunicar uns com os outros, no front de guerra, por meio de telepatia. Parece ficção científica, mas a julgar pelo tamanho do investimento – 4 milhões de dólares – e pelo dono desse dinheiro – a Agência de Defesa para Projetos de Pesquisa Avançada (Darpa) é melhor conter a tentação do deboche. A Darpa é um braço do Pentágono.
O projeto Silent Talk (Conversa Silenciosa) está prestes a começar, conforme relata a edição de maio da revista americana Wired. A idéia é capturar as ondas cerebrais dos recrutas por meio de eletroencefalograma (EEG) – provavelmente acoplado ao capacete – traduzir a mensagem e enviá-la a seus companheiros de batalha, dispensando a vocalização ou a linguagem de sinais. Os objetivos específicos da pesquisa da Darpa são de tentar mapear os padrões de EEG associados a palavras individuais; depois, verificar se esses padrões podem ser generalizados, isto é, se eles são os mesmos entre vários indivíduos; e por fim desenvolver um protótipo que possa decodificar os sinais e transmiti-los a outras pessoas dentro de uma área delimitada.
Um objetivo implícito, e mais remoto, seria o de fazer com que “o inimigo obedecesse a esses sinais”, conforme sugeriu no ano passado a Agência de Inteligência e Defesa dos Estados Unidos, referindo às possibilidades abertas pelas neurociências. Vale lembrar que há 40 anos ninguém imaginava que pessoas em diferentes pontos do mundo pudessem se comunicar em tempo real por meio de computadores. Foi quando a Darpa tomou as primeiras iniciativas para desenvolver o que hoje chamamos de internet.”
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