Do portal “Conversa Afiada”, de
Paulo Henrique Amorim [PHA]:
NOS BASTIDORES, STF CONTA CINCO VOTOS PRÓ-CONDENAÇÃO
“Na opinião de ministros sobre colegas, ao menos dois tendem a absolver núcleo político. Dos nove magistrados ouvidos, nenhum revelou o voto, mas vários palpitaram sobre a inclinação dos colegas.
Por Mônica Bergamo, colunista da “Folha”
A resposta à pergunta mais repetida desde o início do julgamento do mensalão ainda é desconhecida no próprio STF (Supremo Tribunal Federal): a corte vai condenar ou inocentar os principais réus do que o Ministério Público Federal chama de “núcleo político” do escândalo?
A ‘Folha’ esteve com nove dos 11 magistrados nas últimas duas semanas.
Nenhum deles revelou sua convicção. Poucos sinalizaram como devem votar. Mas, embora o clima seja de desconfiança e os magistrados evitem trocar confidências, vários foram prolixos ao palpitar sobre o que imaginam ser a posição dos colegas.
(…)
Gilmar Mendes foi incluído entre os que podem condenar. O ministro não esconde a indignação pelos “ataques” feitos a ele por setores do PT e blogs financiados por estatais.”
(…)
OBS de Paulo Henrique Amorim:
O Leandro Fortes localizou uma
corrente do jornalismo merválico pigal (**) contemporâneo: a dos “bajuladores jurídicos”.
São jornalistas que bajulam juízes
para obter “informações” privilegiadas – e
geralmente erradas.
Porque os juízes que falam com jornalistas
aprenderam que o que esses jornalistas escrevem tem o valor de um testemunho do
Roberto Jefferson.
A ‘Folha’ é mestre em “bajular
juízes”.
Trata-os ‘Ilustradamente’.
Nesse caso, o amigo navegante está
diante de um fenômeno raro do baixo jornalismo que se pratica no merválico PiG
(**):
Publica “palpites”.
A Folha “esteve” (sic) com nove dos
onze magistrados.
“Estar”, em que sentido ?
Entrevistou ?
Gravou ?
Anotou no caderninho ?
Ou “ficou” num chopinho na esquina ?
Em que circunstâncias foram obtidas
as “informações” ?
Vamos supor que sejam, de fato,
informações.
São palpites de nove juízes (não
identificados) sobre o voto dos outros.
Ou seja, o “Beldreodes” se encontra
na calada da noite com o bajulista jurídico e passa a “informação de que a Mariquinhas vai votar assim e assado”.
O Beldreodes não diz como vai votar.
Mas, sim, como a Mariquinhas vai
votar.
Como tudo é feito anonimamente, você
pode dizer qualquer coisa.
O que a Mariquinhas diz do palpite
do Beldreodes ?
Confirma, desmente ?
Ora, ora, às favas com a
objetividade, não é isso, Otavinho ?
O ansioso blogueiro [PHA] suspeita
que o Ministro Peluso, ciente do papel que as biografias exercem sobre a
História, absolverá o Dirceu, já que não há provas.
Mas, na ‘Folha’, “Cezar Peluso não trai seu ânimo nem em
simples gestos no plenário. Mas é tido como voto contra.”
“Tido”
?
Peluso é “tido” ?
Quem “tem” ?
Quem “teve” sobre ele ?
Otavinho “é tido” como um grande dramaturgo.
Ele acreditaria nisso ?
Chegamos ao fundo do poço ? O
ansioso blogueiro [PHA] perguntaria ao Mino Carta.
E ele responderia: não, ainda podemos afundar mais.
No Brasil, diz ele, os jornalistas
são piores que os patrões.
Em tempo: Diz o ‘bajulamento jurídico’
inscrito nas páginas a ‘Folha’ (*): “Gilmar Mendes foi incluído entre os que
podem condenar. O ministro não esconde a indignação pelos ‘ataques’ feitos a
ele por setores do PT e blogs financiados por estatais.”
Segundo a ‘Folha’, o “Gilmar Dantas” e o “Padim Pade Cerra” – são todos da mesma
“sopa”, diria o Mino – “blogs financiados
por estatais” são o do Luis Nassif e este “Conversa Afiada”.
Edir Macedo já ouviu muitas
acusações ao longo da carreira de empresário e pastor.
Ser o “Estado” é uma contribuição da
“Folha”.
Sem falar na herança da doce tia-avó
de Vizeu, cujo túmulo será visitado ainda este ano por este agradecido
sobrinho.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.”
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no seu portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/08/19/folha-por-pha-e-nassif-gilmar-condenara-dirceu/).
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