sexta-feira, 19 de setembro de 2008

BRASIL ATINGE MARCA INÉDITA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Li no site “Vermelho” a seguinte notícia:

“Pela primeira vez na história brasileira, mais de 50% da população que trabalha no país contribui para algum instituto de previdência. Os números são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quinta-feira (18). Em 2006, o percentual de trabalhadores que contribuíam era de 48,8%. Em 2007, passou para 50,7%, ou 46,1 milhões de trabalhadores.

A proporção de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada também é a maior desde os anos 90 (quando a Pnad passou a ser feita com a metodologia atual). Segundo o estudo, 32 milhões de pessoas – ou 35,3% dos trabalhadores – tinham registro na carteira em 2007. Em 2005, este percentual foi de 33,1% e, em 2006, aumentou para 33,8%.

"Há pessoas que contribuem para a previdência, mas que não são empregados. Trabalham por conta própria ou são empregadores. Mas o aumento da contribuição indica que o trabalho está atrelado a um registro. Com isso, as pessoas passam a ter acesso a crédito, o que movimenta a economia do país. A pessoa consegue, por exemplo, adquirir um bem em prestações", explica Cimar Azeredo, gerente da integração Pnad e PME (Pesquisa Mensal de Emprego), do IBGE.

Apesar do avanço, o número de empregados sem carteira ainda é grande: 20,6 milhões de pessoas (incluindo trabalhadores domésticos). Ou seja, 22,7% do total de pessoas ocupadas não têm registro. A queda em relação a 2006 foi de 0,7%.

"O resultado é comemorável, mas tanto o percentual de carteira assinada quanto o de contribuição previdenciária ainda são muito baixos. E os 50% restante? O rombo que se tem ainda é grande", afirma Azeredo”.

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