quinta-feira, 11 de setembro de 2008

EMPREGO INDUSTRIAL CRESCE 2,8% NESTES 7 MESES DE 2008

A Folha Online, em reportagem de Cirilo Junior, publicou esta semana:

NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR INDUSTRIAL CRESCE 0,7% EM JULHO

“O nível de emprego na indústria subiu pelo segundo mês consecutivo, com alta de 0,7% em julho, na comparação com o mês anterior, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o instituto, é a maior variação mensal desde maio de 2004 (1%).

Em junho, o número de empregos gerados no setor industrial havia registrado incremento de 0,5% perante maio. Em relação a julho do ano passado, houve aumento de 2,5%. Foi o 25º mês consecutivo com resultado positivo na comparação com igual período no ano anterior.

De janeiro a julho, o IBGE também verificou crescimento de 2,8% em relação a período correspondente no ano passado.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

O IBGE indicou que, entre julho de 2007 e julho de 2008, houve crescimento dos postos de trabalho em 13 dos 18 setores pesquisados, com destaque para com máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%).

Nas regiões avaliadas, constatou-se incremento no nível de emprego na indústria em 11 das 14 áreas pesquisadas, com crescimento significativo São Paulo (4,3%), Minas Gerais (6,6%) e região Norte e Centro-Oeste (2,8%), na comparação com julho de 2007.

Se comparado o nível de emprego nos primeiros sete meses do ano, o IBGE observou crescimento do emprego em 12 ramos, principalmente em máquinas e equipamentos (12,6%), meios de transporte (10,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,8%) e alimentos e bebidas (2,9%).

SALÁRIOS

O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria teve alta de 1,3% em julho na comparação com junho. Sobre julho do ano passado, oincremento foi de 6,9%. De janeiro a julho, o acréscimo foi de 6,6%.

Em relação a julho de 2007, os ganho salarial na indústria foi constatado nas 14 regiões pesquisadas com destaque para São Paulo, cujo aumento chegou a 7,4%, principal contribuição para o índice. Os reajustes no setor industrial paulista foram puxados, principalmente, pelos ramos de produtos químicos (25,9%) e meios de transporte (10,3%).

A folha de pagamento real cresceu em treze dos dezoito ramos investigados, na comparação com julho de 2007. Os maiores impactos positivos vieram de meios de transporte (11,9%), produtos químicos (16,6%), máquinas e equipamentos (8,3%) e minerais não-metálicos (18,2%).

Em sentido oposto, as pressões negativas mais relevantes vieram de papel e gráfica (-3,6%), calçados e artigos de couro (-4,3%) e têxtil (-2,9%).

No acumulado do ano, a alta foi de 6,6%, com acréscimo em todos os locais e destaque para São Paulo (7,5%), Minas Gerais (8,6%) e Rio Grande do Sul (5,9%).

Em termos setoriais, 13 atividades ampliaram o valor da massa salarial, com influências positivas de meios de transporte (13,7%), máquinas e equipamentos (8,7%), produtos de metal (12,4%) e produtos químicos (9,3%).

Mostraram as maiores reduções salariais o setor de calçados e artigos de couro (-6,8%) e papel e gráfica (-3,2%).”

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