terça-feira, 5 de maio de 2009

BOVESPA SALTA 6,5% E ATINGE MAIOR PONTUAÇÃO EM MAIS DE 7 MESES

Li ontem no portal UOL a seguinte reportagem elaborada com informações das agências de notícias AFP, Reuters e do jornal Valor Online:

“Após uma sessão de euforia intensa, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou os negócios desta segunda-feira em forte alta de 6,59%, aos 50.404,53 pontos, o maior nível em mais de sete meses, desde 26 de setembro de 2008.

No ano, o mercado de ações brasileiro tem alta acumulada de 34,23%, o maior percentual de 2009. Para efeito de comparação, o Ibovespa, índice de referência das ações brasileiras, terminou 2008 com perda de 41,22%.

A cotação do dólar comercial caiu 2,34% nesta segunda-feira, depois de já ter recuado 5,91% ao longo do mês de abril, e fechou em R$ 2,131, menor valor de fechamento desde o dia 5 de novembro do ano passado. Com isso, a moeda americana acumula uma queda de 8,66% no ano.

Segundo analistas, a alta de hoje já era esperada porque na última sexta-feira, feriado no Brasil, as ações de empresas brasileiras registraram forte valorização nos índices de Nova York, portanto, era natural que houvesse essa equiparação de preços no mercado interno.

"O principal é que realmente está aparecendo uma certa estabilidade lá fora, as incertezas estão se dissipando. Mas isso é para o curto prazo. Se vai ser sustentado ou não ainda não está certo", avaliou Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez.

O otimismo dos investidores também foi influenciado por um conjunto de notícias positivas que chegaram da Ásia e dos Estados Unidos. Na China, o índice de atividade industrial voltou a aumentar e atingiu o maior nível em nove meses.

Os países asiáticos criaram um fundo de US$ 120 bilhões para garantir liquidez a qualquer um dos países da região durante a crise econômica. O Japão também anunciou um esquema para fornecer até 6 trilhões de ienes (US$ 61,54 bilhões) para apoiar países atingidos pela crise.

Nos EUA, as vendas pendentes de moradias subiram 3,2% nos EUA em março, acima dos cerca de 2% esperados por analistas. Os gastos com construção aumentaram 0,3%, surpreendendo economistas que esperavam retração de 1,7%.

No Brasil, a balança comercial registrou um superávit de US$ 3,712 bilhões em abril, o maior desde maio do ano passado, e 50% superior ao verificado em abril de 2008.

Menos pessimistas, os analistas melhoraram novamente a projeção para a economia brasileira, apesar de ainda apostarem em retração. Segundo o boletim Focus, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 passou de uma queda de 0,39% na semana anterior para uma retração de 0,30%.

O lucro do banco Bradesco totalizou R$ 1,723 bilhão no primeiro trimestre. O número é 9,6% inferior aos R$ 2,102 bilhões registrados em igual período de 2008.”

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