Li hoje no site “vermelho”:
“Caso seja mantida a velocidade de criação de postos de trabalho nos próximos dois meses, em julho o Brasil deverá voltar ao nível médio de geração mensal de 200 mil postos de trabalho como ocorreu no segundo semestre de 2008, afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann.
Segundo ele, o número de 106.205 vagas novas apurado em abril pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) em todo o país foi uma surpresa positiva em relação aos 34.828 postos abertos em março. ''A reação favorável apontada pelos dados do Caged foi causada pela melhora da economia, motivada sobretudo pela política anticíclica adotada pelo governo, que incluiu a redução de impostos'', comentou.
Na sua avaliação, o saldo positivo de empregos no país deve ficar próximo a 600 mil vagas neste ano, número inferior ao 1,4 milhão de empregos formais abertos em 2008. Na avaliação de Pochmann, os dados do Caged de abril apresentam uma evolução significativa sobre os apurados em março.
No terceiro mês do ano, as 34.828 vagas geradas foram equivalentes a 16,8% dos 206.556 postos gerados em março de 2008. Em abril de 2009, a proporção dos empregos abertos aumentou para 36% em relação ao mesmo mês do ano passado, pois atingiu 106.205 ante as 294.522 abertas no quarto mês de 2008.
CENÁRIO DE CRESCIMENTO
De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o mês de maio deve ser um mês melhor que abril (quando foram gerados 106.205 postos de trabalho) para a criação formal de empregos no Brasil, que devem somar mais de 1 milhão em 2009 como um todo, na previsão. “Agora vamos ter um acúmulo de resultados positivos”, disse.
No ano, ele acredita que o país abrirá ''mais de um milhão'' de empregos formais. Essa previsão baseia-se em um cenário de crescimento econômico de 2 a 2,5% em 2009, taxa bastante superior ao previsto por economistas privados. “O Brasil já está dando sinais inequívocos de recuperação”, afirmou o ministro. Só no mês passado, foram empregados 1.350.446 trabalhadores e demitidos 1.244.241. No ano, foi a primeira vez que o saldo foi positivo: 48.454 vagas. “
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