terça-feira, 5 de maio de 2009

A LOCOMOTIVA DA “CLASSE C”

Li hoje no site “vermelho” a seguinte matéria do jornal Zero Hora de Porto Alegre:

“Embora a crise econômica mundial tenha obrigado o Brasil a dar uma freada na economia, desde o fim do ano passado, o consumo das famílias brasileiras pode crescer pelo menos 1,6% neste ano, na comparação com 2008.

E a principal responsável por esse desempenho positivo deve ser a “classe C”, com participação de 30,1% da bolada de R$ 1,863 trilhão que a população brasileira vai gastar em 2009, aponta a pesquisa IPC-Target.

Cada vez mais, o Brasil está se tornando um país da ‘classe C’. Por décadas, essas pessoas não podiam comprar muitos bens, e é essa demanda reprimida que vem sustentando o consumo”, diz Luiz Alberto Marinho, da BrandWorks, consultoria especializada em marketing do varejo. Com 22,6 milhões de domicílios cuja renda média mensal varia entre R$ 950 e R$ 1,4 mil, a “classe C” é a única que deverá aumentar, em 2,8 pontos percentuais, sua fatia no bolo dos gastos.

Devem perder espaço as “classes” A e B — embora a B continue a responder pelo maior volume de dinheiro destinado ao consumo. A participação das faixas de renda D e E deve se manter nos mesmos níveis, conforme indica o IPC-Target Brasil em Foco 2009, elaborado pela Target Marketing indicando o potencial do consumo nacional e dos municípios.

Para Marcos Pazzini, diretor da Target Marketing e responsável pelo estudo, o maior poder de compra da “classe C” indica não só a importância crescente dessa parcela da população como mostra uma tendência para onde deve caminhar o consumo.
“Quem quiser vender para essas famílias precisa entender as suas exigências em marcas, embalagens, sabores e, também, que eles querem qualidade”, diz Pazzini.”

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