“Leia a matéria “Queda de produção da Petrobras preocupa ANP” (versão online) publicada pelo jornal 'O Estado de S. Paulo' domingo (21/04) e as respostas enviadas pela Petrobras ao veículo.
Pergunta: Somamos a capacidade instalada de todos os dez sistemas que entrarão em produção em 2013 (7) e 2014 (3), conforme dados da apresentação do PN 13-17. Apenas esses sistemas acrescentam 1,440 milhão de barris/dia à capacidade instalada.
Resposta: Sobre a adição de capacidade nos anos 2013 e 2014, destacamos que a Petrobras, em seis desses projetos, possui parceiros e, portanto, nossa adição de capacidade é menor do que, simplesmente, o somatório de toda a produção adicional das unidades. Assim, essas unidades somadas, como se pode ver na tabela abaixo, adicionarão 1,004 milhão de barris/dia à capacidade instalada da Petrobras de um total de 1,300 milhão de barris/dia (Petrobras + Parceiros).
No entanto, deve ser levado em consideração que a capacidade das unidades se refere ao processamento de líquidos (óleo + água). No início, a produção de água tende a zero. Com o tempo, o volume de água produzida aumenta e, em conseqüência, diminui a produção de óleo. Além disso, deve-se contar com declínio natural da produção da Petrobras, que gira em torno de 10% ao ano.
Adicionalmente, destacamos que o pico da produção não é instantâneo. Assim, a entrada das unidades em 2013 e 2014 representará crescimento progressivo da produção começando em 2013 e, certamente, extrapolará 2014.
Pergunta: Em 2016, entram mais cerca de 1 milhão b/d. E, no entanto, a produção só crescerá 750 mil barris/dia até 2017 em relação aos 2 milhões atuais. Por quê? Serão perdidos 1,35 milhão b/d de produção atual? Como explico esses números?
Resposta: Em 2016, a produção da Petrobras será menor que a capacidade total instalada pelos mesmos motivos destacados na primeira resposta. Ou seja, a Petrobras, em alguns de seus projetos, possui parceiros e, portanto, nossa adição de capacidade é menor do que simplesmente o somatório de toda a produção adicional das unidades. Além disso, deve ser levado em consideração um declínio natural da produção da Petrobras (em torno de 10% ao ano) e que o pico da produção não é instantâneo.
Pergunta: Quanto da perda prevista é de declínio natural, quanto é perda de produção efetiva, quanto é por parada programada?
Resposta: Conforme explicado na primeira resposta, o declínio natural da produção da Petrobras gira em torno de 10% ao ano. A Companhia não divulga estimativas de paradas programadas.
Pergunta: A Petrobras concorda com o cálculo do Bradesco de que foram perdidos cerca de 400 mil barris/dia em 2012? O Bradesco considera uma baixa de 40% considerando poços secos e fechados e 26% sem poços secos. Está correto?
Resposta: A Petrobras não comenta relatórios que não foram produzidos pela Companhia.”
FONTE: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/04/21/producao-respostas-ao-jornal-o-estado-de-s-paulo/). [1ª imagem obtida no Google e adicionada por este blog ‘democracia&política’].
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