E até 2018, último ano das projeções do fundo, o Brasil não deve voltar a perder posição entre as maiores economias. Ao contrário, deve ganhar. A previsão é que, em 2016, o Brasil chegue à 5ª posição no ranking dos maiores PIB, ultrapassando a França.
Segundo dados do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil
ficou em US$ 2,396 trilhões em 2012 – US$ 44,5 bilhões abaixo dos US$ 2,44
trilhões do Reino Unido. Apesar do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro
em 2012, é o câmbio que explica a perda de posição. Isso porque o PIB do Reino
Unido cresceu ainda menos: 0,2%. Ou seja, a diferença veio na conversão das
moedas dos países para o dólar, que se valorizou mais de 9% frente ao real no
ano passado.
Para o deputado Ricardo Berzoini
(PT-SP), o estudo do FMI mostra que o Brasil está no rumo certo, com o modelo
que foi adotado a partir de 2003, com o PT e aliados, com crescimento
sustentável da economia. Durante o governo do PSDB (1995-2002), o Brasil
ocupava a 12ª posição na economia mundial, e com uma das maiores concentrações
de renda do mundo.
“Com
o governo popular do PT, passamos a ter crescimento consistente e, mais
importante do que ser a 5ª, 6ª ou 7ª economia, foi a implementação de um modelo
que tem garantido a maior distribuição de renda do mundo. Crescemos, mas com
justiça social. Mesmo com crescimento menor, como foi no ano passado, o
processo de distribuição de renda prosseguiu”, disse Berzoini.
Berzoini observou que o povo, antes
de olhar para o PIB, como gostam os tecnocratas, “olha para a renda, o emprego e as políticas sociais. E são esses três
pilares que, nos últimos dez anos, têm garantido ao Brasil outra posição no
cenário mundial, com um modelo que passou a combater nossas mazelas históricas,
gerando distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida da população”.
A distância do Brasil até a
Alemanha, a quarta maior economia mundial, também deve diminuir, chegando a US$
568 bilhões em 2018. Mas as duas primeiras posições ainda estarão longe: o PIB chinês deve equivaler, em 2018, a mais
de quatro vezes o brasileiro, enquanto o dos Estados Unidos deve ser 6,6 vezes
o do Brasil.”
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