“SANTOS LAB” LANÇA O “ORBIS VANT” COM CARACTERÍSTICAS REVOLUCIONÁRIAS
A aeronave, que é feita de fibra de carbono e pesa cerca de 1,5 kg, foi totalmente desenvolvida por brasileiros e será uma das principais inovações apresentadas durante a LAAD.
Ela pode ser utilizada para o monitoramento de segurança de áreas urbanas, com muita utilidade em grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, além de poder servir de apoio para operações policiais e militares em áreas de conflito (como na ocupação de favelas, por exemplo). Além disso, o VANT também pode ser utilizado em monitoramentos noturnos, já que tem a possibilidade de vir equipado com câmera infravermelha.
“É uma tecnologia pioneira e brasileira. Nós pesquisamos muito, antes do desenvolvimento, e percebemos que nenhuma das empresas globais que atuam no nosso segmento conseguiu até hoje fazer um VANT desse tipo”, contou um dos sócios-diretores da “Santos Lab”, Gilberto Buffara.
De acordo com o outro sócio-diretor da empresa, Gabriel Klabin, que também é responsável pelo desenvolvimento dos VANTS da “Santos Lab”, a aeronave tem baixo custo de manutenção, além de utilizar baterias de lítio especiais como fonte de energia. As baterias são produzidas pela própria companhia.
A “Santos Lab” é a empresa brasileira mais tradicional na fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados, sendo que um de seus projetos, o “Carcará”, é o único VANT brasileiro em atuação à serviço das Forças Armadas Brasileiras (no caso o Pelotão “Vant – PelVant” - dos fuzileiros navais da Marinha). A “Santos Lab” tem a Embraer como parceira no projeto “Carcará”, além de ter a Boeing como parceira em alguns projetos especiais.
Antonio Castro, representante da ANAC presente no evento, afirmou que a agência "se comprometia" a regulamentar a aviação civil de drones até o fim de 2013. A ANAC informou, oficialmente, que não poderia estabelecer um cronograma para que isso ocorra, já que o assunto depende de vários órgãos internos, mas que "a intenção é que uma legislação saia o mais rápido possível".
Querendo lucrar depois dos investimentos de mais de R$ 100 milhões nos últimos anos, a ABIMDE pressiona a ANAC para permitir voos com fins comerciais e, até, que VANTS operem sobre cidades, duas coisas que não são autorizadas atualmente.”
Os drones – zangão ou zumbido, em inglês – desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros tripulados, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança.
“A ‘Santos Lab’ vai apresentar um VANT pioneiro no mundo durante a LAAD Defence & Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança –, que ocorre entre os dias 9 e 12 de abril no RioCentro (RJ). O “Orbis”, como é chamado, é o primeiro VANT no mundo a decolar na vertical e transicionar sem sofrer queda.
A aeronave, que é feita de fibra de carbono e pesa cerca de 1,5 kg, foi totalmente desenvolvida por brasileiros e será uma das principais inovações apresentadas durante a LAAD.
Ela pode ser utilizada para o monitoramento de segurança de áreas urbanas, com muita utilidade em grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, além de poder servir de apoio para operações policiais e militares em áreas de conflito (como na ocupação de favelas, por exemplo). Além disso, o VANT também pode ser utilizado em monitoramentos noturnos, já que tem a possibilidade de vir equipado com câmera infravermelha.
“É uma tecnologia pioneira e brasileira. Nós pesquisamos muito, antes do desenvolvimento, e percebemos que nenhuma das empresas globais que atuam no nosso segmento conseguiu até hoje fazer um VANT desse tipo”, contou um dos sócios-diretores da “Santos Lab”, Gilberto Buffara.
De acordo com o outro sócio-diretor da empresa, Gabriel Klabin, que também é responsável pelo desenvolvimento dos VANTS da “Santos Lab”, a aeronave tem baixo custo de manutenção, além de utilizar baterias de lítio especiais como fonte de energia. As baterias são produzidas pela própria companhia.
A “Santos Lab” é a empresa brasileira mais tradicional na fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados, sendo que um de seus projetos, o “Carcará”, é o único VANT brasileiro em atuação à serviço das Forças Armadas Brasileiras (no caso o Pelotão “Vant – PelVant” - dos fuzileiros navais da Marinha). A “Santos Lab” tem a Embraer como parceira no projeto “Carcará”, além de ter a Boeing como parceira em alguns projetos especiais.
Vídeo do “Orbis”:
FONTE: site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/laad2013/noticia/10359/SANTOS-LAB---Lanca-o-ORBIS-VANT-com-Caracteristicas-Revolucionarias)
COMPLEMENTAÇÃO (do portal G1):
EM REUNIÃO, INDÚSTRIA PEDE À ANAC REGULAÇÃO DE DRONE "COM URGÊNCIA"
Empresas pressionam ANAC a autorizar voos civis de aviões-robô no país. Agência diz que "recepcionou interesses do setor" e que ainda discute tema.
Em reunião realizada na tarde de quinta-feira (4) em São José dos Campos, no interior de São Paulo, a “Agência Nacional de Aviação Civil” (ANAC) "recebeu de forma positiva" uma proposta apresentada pelas empresas que produzem “drones”, como são chamados os aviões remotamente controlados, para que "seja feita com urgência" uma regulamentação para voos civis nos céus do país, segundo a “Associação Brasileira de Indústria de Defesa” (ABIMDE).
Representantes de 15 indústrias nacionais que produzem VANTS (como os drones são chamados no Brasil) estiveram presentes no evento. Atualmente, não há uma legislação sobre o uso civil de aviões-robô no país.
“O clima da reunião foi ótimo. Houve consenso entre a ANAC, o “Departamento de Controle do Espaço Aéreo” (DECEA), da Aeronáutica, e os empresários de que é necessária a colaboração para que as negociações avancem. Não foi discutido nenhum critério técnico, isso vai ficar para futuramente”, disse Antonio Castro, presidente do comitê da ABIMDE que discute o tema e que promoveu o encontro.
Um levantamento inédito divulgado pelo “G1” no último dia 25 de março apontou que mais de 200 drones voam no Brasil sem regras definidas. O número foi obtido a partir de informações passadas por fabricantes, importadores, empresas e órgãos de governos estaduais.
Segundo a ANAC, a agência "recepcionou os interesses do setor e comunicou que está atenta à regulação da atividade". A agência ressaltou às empresas que devem ser observadas as normas em vigor atualmente. "O assunto continua em discussão pela ANAC".
Na reunião de quinta-feira, a indústria apresentou uma proposta para que drones de menor porte (de até 7 quilos) possam ser autorizados a voar sem certificação da ANAC e sem que haja a necessidade de enviar à Aeronáutica uma notificação para reserva do espaço aéreo e para alertar pilotos de aeronaves tripuladas.
A ANAC trata como aviões não tripulados apenas VANTS com peso superior a 25 kg, o que exclui boa parte dos drones produzidos no país. Na prática, apenas dois VANTS da Polícia Federal estão aptos a voar no país.
Segundo o autor da proposta da ABIMDE, Ulf Bogdawa, “todos concordaram" que a categorização dos VANTS, para que haja diferenciação das exigências, "é uma coisa palpável, está dentro de uma lógica cabível”. “Todos presentes entenderam que há necessidade da indústria de que uma legislação saia o mais rápido possível”.
Tanto a ANAC quanto a Aeronáutica ficaram de analisar a demanda e “dar um retorno”, avançando em critérios técnicos, em uma próxima reunião, em no máximo dois meses, afirmou ele.
"A ideia de que haja uma divisão nas categorias e que possamos ter inicialmente um avanço na legislação de VANTS de menor porte foi vista como palpável e será analisada", diz Antonio Castro, da ABIMDE.
Antonio Castro, representante da ANAC presente no evento, afirmou que a agência "se comprometia" a regulamentar a aviação civil de drones até o fim de 2013. A ANAC informou, oficialmente, que não poderia estabelecer um cronograma para que isso ocorra, já que o assunto depende de vários órgãos internos, mas que "a intenção é que uma legislação saia o mais rápido possível".
PROPOSTA DA ABIMDE
Querendo lucrar depois dos investimentos de mais de R$ 100 milhões nos últimos anos, a ABIMDE pressiona a ANAC para permitir voos com fins comerciais e, até, que VANTS operem sobre cidades, duas coisas que não são autorizadas atualmente.”
A CHEGADA DOS "DRONES"
Os drones – zangão ou zumbido, em inglês – desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros tripulados, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança.
A nova tecnologia virou polêmica nos Estados Unidos e em todo o mundo depois que o país desenvolveu avançados modelos armados e passou a usar regularmente os "aviões-robôs" para destruir alvos no Oriente Médio.
Milhares de pessoas já foram mortas em ataques de drones, muitas delas inocentes, todas sem julgamento ou chance de defesa. Entre membros da Organização das Nações Unidas (ONU), a preocupação é de que mais países passem a utilizar os drones como arma, numa escalada das mortes à distância.
Apesar de popularizado pela controversa utilização militar, é o uso civil dos drones que pode transformar inúmeros serviços. Com formatos e tamanhos variados, o número de máquinas voadoras controladas remotamente deve crescer em ritmo acelerado nos próximos anos no país e no mundo, devido à facilidade de voo, ao baixo custo e às inovações tecnológicas preparadas para cada modelo, como uso de câmeras, filmadores, sensores de raios-X, entre outros.
O Departamento de Controle Aéreo (DECEA) foi informado, oficialmente, de 61 voos com VANTS (veículos aéreos não tripulados) em 2012 no Brasil, mais que o dobro dos 29 registrados no ano anterior, segundo números da Aeronáutica obtidos com exclusividade pelo “G1”. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), os pedidos foram feitos por forças policiais, órgãos públicos e empresas.”
FONTE DA COMPLEMENTAÇÃO: portal G1. Transcrito no portal da FAB (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp).
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