O jornal Folha de São Paulo de ontem, em reportagem de Breno Costa, trouxe-nos notícia sobre o setor espacial brasileiro. Ele continua relativamente desprestigiado no Brasil em comparação com países de porte semelhante, como a China e a Índia, porém já se investe nele quase seis vezes mais (480 %) do que no governo anterior (PSDB/PFL). Vejamos a notícia:
“Apesar do fraco desempenho até o momento na execução orçamentária, a destinação de recursos para o Programa Nacional de Atividades Espaciais - PNAE subiu 480% desde 2003, ano da tragédia no centro de lançamentos no Maranhão.
O orçamento total autorizado para o PNAE passou de R$ 35,9 milhões, há cinco anos, para R$ 208,7 milhões neste ano.
OUTRO LADO
AGÊNCIA ADMITE BAIXA EXECUÇÃO
Empossado em março no comando da AEB (Agência Espacial Brasileira), Carlos Ganem admite que a execução financeira dos investimentos previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais no orçamento deste ano é "baixa".
No entanto, citou pendências relativas à titularidade de terras em Alcântara (MA) e um mercado fraco no setor espacial no país como razões para a baixa execução do orçamento este ano.
O presidente da AEB também citou o fato de a renovação da agência ter sido concluída no início de julho. Ganem disse que a nova licitação para a construção do Centro Espacial de Alcântara, anulada pela própria AEB em junho deste ano e que vem sendo reformulada, será realizada em setembro.
Já a reconstrução da torre de lançamento do VLS está prestes a ser retomada, segundo Ganem, com recursos já reservados. A obra, interrompida pelo TCU, foi liberada este ano pelo tribunal.”
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