A Folha de São Paulo, com texto de Fernando Antunes em colaboração para a Folha Online, ontem publicou:
“O crescimento da produção da indústria de transformação de São Paulo nos últimos 12 meses é maior do que a média verificado no restante do Brasil, apontou a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). De acordo com a instituição, o INA (Indicador de Nível de Atividade) registrou avanço de 8,4% em julho na comparação com igual período de 2007, sem ajuste sazonal.
Por sua vez, a média de crescimento da indústria no país, verificado pelo PIM (Pesquisa Industrial Mensal), que é apurado pelo IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística), registrada até junho deste ano é de 6,7% superior ao mesmo mês de 2007. Mas se tirar os números referente a São Paulo do cálculo o percentual cai para 5,3%.
Segundo o PIM, a indústria de transformação de São Paulo cresceu 8,9% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse resultado é superior ao próprio dado da Fiesp para o mês, que foi de 8,2%.
"O Estado de São Paulo está se destacando com relação ao resto do país. A nossa indústria está se movendo quatro pontos percentuais a mais que os outros Estados", afirmou o diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) da Fiesp, Paulo Francini.
De acordo com a Fiesp, a indústria de transformação de São Paulo responde por 42,7% do setor no país.
ANO
No acumulado do ano até o mês passado, o INA mostrou alta de 8,9% sobre o mesmo período em 2007. Segundo a Fiesp, esse é o melhor resultado desde 2003, quando o índice no período registrava crescimento de 3,3%. Segundo Francini, a vantagem de São Paulo é explicada pelo bom momento vivido por alguns setores da indústria que tem maior concentração no Estado.
SENSOR
O Sensor Fiesp, indicador de previsões dos industriais paulistas, referente a agosto ficou em 54,9 pontos, contra 55,3 pontos em julho e 2,5 pontos acima do registrado no mesmo mês de 2007. Uma pontuação acima de 50 indica otimismo, enquanto que abaixo aponta deterioração das previsões dos entrevistados.
Na divisão por questões, o Sensor para Mercado, Vendas, Estoques e Emprego recuaram em agosto na comparação com julho, enquanto investimento aumentou.”
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