Li no Blog do Nassif essa importante notícia sobre o desenvolvimento brasileiro:
“Já tinha chamado a atenção para uma certa incompreensão sobre a abrangência do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Há um lado de investimentos públicos; e outro lado de investimentos privados.
Os públicos dependem do Congresso, das liberações orçamentárias, dos acordos entre União, Estados e Municípios.
Os privados dependem de uma boa regulamentação e da remoção de entraves – ambientais, legais etc.
Se o lado privado começa a andar, significa que o PAC está sendo eficiente para demover os obstáculos e montar a regulamentação. Por isso, não se poderia avaliar o PAC exclusivamente pelos investimentos públicos.
Os dados de desembolso do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), de 85% de crescimento nos desembolsos para infra-estrutura, confirma a curva que se previa para o PAC: início lento, enquanto eram identificados e removidos os obstáculos; e depois aceleração contínua.”
DESEMBOLSO DO BNDES CRESCE 56%
(Do ESTADÃO: Reportagem de Daniele Carvalho e Adriana Chiarini)
DE UM TOTAL DE R$ 38,6 BILHÕES, BANCO LIBEROU R$ 15,2 BILHÕES PARA O SETOR DE INFRA-ESTRUTURA NO 1.º SEMESTRE
"As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) responderam por R$ 49,7 bilhões dos financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até 30 de julho, dos quais R$ 34,7 bilhões estão aprovados ou contratados. O total, que abrange 170 projetos, ainda pode crescer mais até o fim do ano. Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, ainda há pedidos que representam mais R$ 20 bilhões em outros empreendimentos do PAC.
"O PAC tem o papel de incentivar o investimento em infra-estrutura, e o BNDES tem sido o principal alavancador da iniciativa privada nesse processo", disse Coutinho. O peso dos negócios em infra-estrutura também se refletiu nos desembolsos no primeiro semestre. Pelos dados divulgados ontem, foram liberados R$ 38,6 bilhões, 56,2% mais que no primeiro semestre de 2007. Desse total, R$ 15,2 bilhões foram destinados ao setor, o que representa crescimento de 83,2% ante igual período do ano passado.”
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