sábado, 15 de junho de 2013

DILMA FALA SOBRE ENSINO SUPERIOR e PLANO SAFRA

Coluna semanal da Presidenta Dilma Rousseff

Gildásio Brito dos Santos, 23 anos, funcionário público em Barra do Corda (MA) – No Maranhão existem 217 municípios e apenas sete campus da Universidade Federal (UFMA). A senhora não acha que o número de campus é insignificante perante a quantidade de municípios que há no Estado?

Presidenta – Gildásio, o Maranhão tem sido beneficiado com expansão significativa do ensino superior, nos últimos anos. O Estado tinha cinco campus da Universidade Federal do Maranhão – Bacabal, Codó, Imperatriz, Pinheiro e São Luís –, ganhou mais três durante o governo Lula – Chapadinha, Grajaú e São Bernardo – e receberá mais um até 2014, em Balsas. O Estado conta ainda com Institutos Federais de Ensino Tecnológico Superior instalados em 36 municípios, inclusive na sua cidade, que possui três escolas: Instituto Federal do Maranhão – Campus Barra do Corda; Centro de Educação Profissional N. S. das Graças e Colégio Gunnar Vingren, que dão cursos de nível superior de técnico em agronegócio, edificações, informática, química, secretaria escolar e enfermagem. A expansão da educação superior em todo o país sempre foi prioridade para nós, e ganhou mais força com o “Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais” (REUNI), criado em 2007. Em todo o Brasil, houve um salto de 45 para 59 Universidades Federais, de 148 campus para 274. O número de municípios atendidos por Universidades Federais mais que dobrou, de 114 para 272. Serão criados mais 47 novos campus até 2014. Além disso, sancionei, na semana passada, leis aprovadas pelo Congresso Nacional abrindo quatro novas universidades: Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Universidade Federal do Sul Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFESBA) e Universidade Federal do Cariri (UFCA). Portanto, Gildásio, da mesma forma que está ocorrendo no Maranhão, o governo federal continua empenhado em ampliar o acesso às universidades federais em todo o Brasil, para garantir cada vez mais a democratização desse espaço.

MENSAGEM DA PRESIDENTA DILMA SOBRE O “PLANO SAFRA DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA”

O “Plano Safra da Agricultura e da Pecuária”, que lançamos na semana passada, é o maior já visto nesse país. Estamos destinando R$ 136 bilhões para financiar a safra de 2013/2014. A nossa expectativa é atingir produção recorde de 190 milhões de toneladas de grãos no nosso país.

Esse crédito vai ser usado para ajudar no custeio da safra, nos investimentos, na comercialização. Esse plano traz uma grande novidade: vamos ampliar, em muito, a capacidade de armazenamento da nossa produção, atuando de duas maneiras.

Primeiro, vamos financiar a construção de novos armazéns privados, que serão feitos pelos próprios produtores, ou pelas cooperativas, ou pelos cerealistas. Serão R$ 25 bilhões em crédito para financiar a construção de novos armazéns privados nos próximos cinco anos, com juros baixíssimos e prazo para pagamento de até 15 anos.

Segundo, destinando R$ 500 milhões para construir e reformar armazéns públicos, que vão dobrar a capacidade de estoque da CONAB. Aprimoramos, também,o apoio aos médios produtores – o PRONAMP, “Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural”, terá 13 bilhões e 200 milhões de reais para financiar a produção desse segmento, com taxa de juros de 4,5% ao ano. Os recursos para o seguro agrícola foram ampliados para R$ 700 milhões e o “Programa Agricultura de Baixo Carbono”, que financia práticas sustentáveis na agricultura terá R$ 4,5 bilhões na atual safra. Além disso, vamos estimular a incorporação de ainda mais tecnologia em nossa agricultura, e isso significa levar para o campo modernas técnicas de cultivo, de irrigação, de melhoria genética do nosso rebanho. Por isso, vamos priorizar investimentos do INOVAGRO em três grupos de ações nesta safra: o cultivo protegido, que é a produção de hortifrutigranjeiros em estufas, em pomares cobertos; a agricultura de precisão, que, entre outras ações, usa a tecnologia para calcular a quantidade de adubo de cada tipo de solo; e também a automação da agricultura e da pecuária. Fazendo esses investimentos, nossos agricultores modernizam suas propriedades e conseguem produzir mais e melhor. O resultado é o aumento da renda e de uma vida muito melhor no campo e, ao mesmo tempo, um crescimento ainda maior da competitividade da agricultura brasileira.”

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