PETROBRAS PREVÊ PRODUÇÃO GIGANTE NO “CAMPO DE FRANCO” (que se chamará “BÚZIOS”). SÃO MAIS 10 BILHÕES DE BARRIS!
Por Fernando Brito
“A Petrobras enviou na noite de quarta-feira à Agência Nacional de Petróleo a declaração de comercialidade do ‘campo de Franco’, que será rebatizado de ‘Búzios’.
A nota divulgada pela companhia não contém o volume total das reservas estimadas na área, limitando-se a dizer que ela atende ao volume estimado no contrato de cessão onerosa pelo qual a União concedeu à empresa o direito de explorá-lo, em troca de ações da companhia emitidas no processo de capitalização de 2010, que é de 3 bilhões de barris.
Mas é possível estimá-las, grosso modo, pelo número de sistemas de produção que a empresa propõe-se a instalar, na previsão de operações que remete à ANP.
Serão cinco, cada um deles com capacidade de extrair e processar 180 mil barris de óleo por dia, que entram progressivamente em operação de produção entre o segundo semestre de 2016 e o final de 2019.
Isso, uma previsão inicial, que pode e será revista ao longo da exploração da área e à medida que se completar a extensão do contrato de exploração firmado com a União.
Um sistema de produção, em geral, concentra uma dúzia de poços ou pouco mais.
Somados, portanto, os cinco sistemas representam produção diária de perto de 900 mil barris /dia. E perto de 70 poços extratores, além de quantidade semelhante de poços injetores, que bombeiam gás ou água para forçar a saída do petróleo. Cada poço custando na ordem de grandeza de cerca de US$ 5o milhões, isso porque o conhecimento geológico os barateia.
900 mil barris são 40% de tudo o que hoje extrai a Petrobras, em todos os seus poços.
Nos 35 anos de contrato, descontados os declínios de produção com a continuidade da exploração e as paradas operacionais programadas das plataformas, 900 mil barris diários representam algo entre 9 e 10 bilhões de barris, se considerarmos que novos sistemas compensem as perdas pelo amadurecimento das primeiras áreas exploradas.
Um volume semelhante ao “campo de Libra”, onde as estimativas variam entre 8 e 12 bilhões de barris.
“Búzios”, ex-“Franco”, é um campo gigantesco, equivalente ou até maior que “Libra”, como se previu aqui.
E todo da Petrobras, que começa agora a negociar com a União como se fará a extensão dos 3 bilhões contratados para o triplo do volume.
Será que agora é possível compreender – para os que não entenderam o leilão de “Libra” -, o tamanho do desafio que isso representa?
Será que agora é possível compreender porque atacam tanto a Petrobras?”
FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog “Tijolaço” (http://tijolaco.com.br/blog/?p=11733).
COMPLEMENTAÇÃO:
DECLARAÇÕES DE COMERCIALIDADE DAS ÁREAS DA CESSÃO ONEROSA “FRANCO” E “SUL DE TUPI”
Do blog “Fatos e Dados”, da Petrobras
“Leia abaixo o comunicado, divulgado na quinta-feira (19/12) pela nossa área de ‘Relacionamento com Investidores’, sobre ‘Declarações de Comercialidade’ das áreas da Cessão Onerosa ‘Franco’ e ‘Sul de Tupi’:
“A Petrobras comunica que apresentou hoje à ‘Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis’ (ANP), a ‘declaração de comercialidade’ das acumulações de petróleo e gás de ‘Franco’ e ‘Sul de Tupi’, áreas previstas no contrato de Cessão Onerosa, localizadas no pré-sal da Bacia de Santos.
Na proposta encaminhada à ANP, os nomes sugeridos para os novos campos foram ‘Búzios’ e ‘Sul de Lula’ para ‘Franco’ e ‘Sul de Tupi’, respectivamente.
“FRANCO” – “CAMPO DE BÚZIOS”
O volume contratado por meio da Cessão Onerosa para a área de “Franco”, de 3,058 bilhões de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal, nesse campo, são portadores de óleo de boa qualidade (entre 26º e 28 º API).
Durante a execução do “Plano Exploratório Obrigatório de Franco”, a Petrobras adquiriu dados sísmicos 3D em toda a área, perfurou dois poços obrigatórios e seis adicionais, com o objetivo de delimitar e caracterizar os reservatórios da jazida. Além disso, foi realizado um teste de formação estendido.
O “campo de Búzios” está localizado a, aproximadamente, 200 km da costa do Estado do Rio de Janeiro em profundidade d’água entre 1.600 e 2.100 metros.
O “Plano de Negócios e Gestão 2013-2017” da Companhia planeja a entrada em operação de cinco sistemas de produção para o “campo de Búzios” até 2020, conforme abaixo:
Búzios 1 – 3º trimestre de 2016
Búzios 2 – 4º trimestre de 2016
Búzios 3 – 3º trimestre de 2017
Búzios 4 – 4º trimestre de 2017
Búzios 5 – 4º trimestre de 2019
“SUL DE TUPI” – CAMPO DE “SUL DE LULA”
O volume contratado por meio da Cessão Onerosa para a área de “Sul de Tupi”, de 128 milhões de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal, nesse campo, são portadores de óleo de boa qualidade (27º API).
A Petrobras adquiriu dados sísmicos 3D em toda a área e perfurou um poço, conforme previsto no “Plano Exploratório Obrigatório”.
O campo de “Sul de Lula” está localizado a, aproximadamente, 300 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água em torno de 2.200 metros.
A produção do campo de “Sul de Lula” será feita por meio do mesmo sistema de produção previsto para o módulo Extremo Sul do “campo de Lula”. O “Plano de Negócios e Gestão 2013-2017” da Companhia planeja o primeiro óleo desse sistema para o 1º trimestre de 2017.
Com as declarações de comercialidade das áreas de “Franco” e “Sul de Tupi”, inicia-se o processo formal de revisão do contrato de Cessão Onerosa, que será realizada bloco a bloco, levando-se em consideração as premissas técnicas e econômicas de cada área.”
FONTE da complementação: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/12/19/declaracoes-de-comercialidade-das-areas-da-cessao-onerosa-franco-e-sul-de-tupi/).
“Leia abaixo o comunicado, divulgado na quinta-feira (19/12) pela nossa área de ‘Relacionamento com Investidores’, sobre ‘Declarações de Comercialidade’ das áreas da Cessão Onerosa ‘Franco’ e ‘Sul de Tupi’:
“A Petrobras comunica que apresentou hoje à ‘Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis’ (ANP), a ‘declaração de comercialidade’ das acumulações de petróleo e gás de ‘Franco’ e ‘Sul de Tupi’, áreas previstas no contrato de Cessão Onerosa, localizadas no pré-sal da Bacia de Santos.
Na proposta encaminhada à ANP, os nomes sugeridos para os novos campos foram ‘Búzios’ e ‘Sul de Lula’ para ‘Franco’ e ‘Sul de Tupi’, respectivamente.
“FRANCO” – “CAMPO DE BÚZIOS”
O volume contratado por meio da Cessão Onerosa para a área de “Franco”, de 3,058 bilhões de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal, nesse campo, são portadores de óleo de boa qualidade (entre 26º e 28 º API).
Durante a execução do “Plano Exploratório Obrigatório de Franco”, a Petrobras adquiriu dados sísmicos 3D em toda a área, perfurou dois poços obrigatórios e seis adicionais, com o objetivo de delimitar e caracterizar os reservatórios da jazida. Além disso, foi realizado um teste de formação estendido.
O “campo de Búzios” está localizado a, aproximadamente, 200 km da costa do Estado do Rio de Janeiro em profundidade d’água entre 1.600 e 2.100 metros.
O “Plano de Negócios e Gestão 2013-2017” da Companhia planeja a entrada em operação de cinco sistemas de produção para o “campo de Búzios” até 2020, conforme abaixo:
Búzios 1 – 3º trimestre de 2016
Búzios 2 – 4º trimestre de 2016
Búzios 3 – 3º trimestre de 2017
Búzios 4 – 4º trimestre de 2017
Búzios 5 – 4º trimestre de 2019
“SUL DE TUPI” – CAMPO DE “SUL DE LULA”
O volume contratado por meio da Cessão Onerosa para a área de “Sul de Tupi”, de 128 milhões de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal, nesse campo, são portadores de óleo de boa qualidade (27º API).
A Petrobras adquiriu dados sísmicos 3D em toda a área e perfurou um poço, conforme previsto no “Plano Exploratório Obrigatório”.
O campo de “Sul de Lula” está localizado a, aproximadamente, 300 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água em torno de 2.200 metros.
A produção do campo de “Sul de Lula” será feita por meio do mesmo sistema de produção previsto para o módulo Extremo Sul do “campo de Lula”. O “Plano de Negócios e Gestão 2013-2017” da Companhia planeja o primeiro óleo desse sistema para o 1º trimestre de 2017.
Com as declarações de comercialidade das áreas de “Franco” e “Sul de Tupi”, inicia-se o processo formal de revisão do contrato de Cessão Onerosa, que será realizada bloco a bloco, levando-se em consideração as premissas técnicas e econômicas de cada área.”
FONTE da complementação: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/12/19/declaracoes-de-comercialidade-das-areas-da-cessao-onerosa-franco-e-sul-de-tupi/).
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