segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cara de Pau: FHC VÊ “LENIÊNCIA COM INFLAÇÃO FORA DA META”...


Do “Brasil 247”

“Em entrevista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso/PSDB [sem aparentar autocrítica, autodeboche] reclama do atual nível da inflação, que fechará o ano abaixo de 6% e dentro da meta. "Nós estamos lenientes com a inflação. E isso acaba erodindo o poder de compra das famílias", afirma. No entanto, o ex-presidente não atingiu bons resultados quando esteve no comando. Em 1999, ele cumpriu a meta apenas porque elevou o teto para 10%. Em 2000, porque o País sofreu com apagão e recessão. Em 2001 e 2002 [com inflação de 
12,53% e explosiva, com crescimento exponencial], ela ficou fora da meta. De 2003 (já no governo Lula) em diante, ela só não foi cumprida no primeiro ano. Na entrevista, FHC prevê, ainda, que o governo federal terá que socorrer bancos públicos. [Sua má vontade é com bancos públicos. No governo FHC/PSDB, o dinheiro público socorria com fartura os bancos privados (ex: PROER)].

Parecendo se esquecer dos anos de seu governo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso/PSDB avaliou que "estamos lenientes com a inflação", em entrevista à revista “IstoÉ Dinheiro”. "Nós estamos lenientes com a inflação. E isso acaba erodindo o poder de compra das famílias. Quando começa a erodir, elas se endividam. Para haver a expansão do consumo, houve um aumento enorme do crédito. Isso também tem limite", declarou FHC à publicação da “Editora Três”.

Uma tabela do Banco Central nos revela, no entanto, que o controle da inflação sob a meta do governo foi, no mínimo, turbulenta durante sua gestão. Por exemplo, em 1999, a meta da inflação foi cumprida apenas porque o tucano [usou o artifício de] elevar seu teto para 10%... Em 2000, porque o País sofreu apagão e recessão. E nos dois anos seguintes, 2001 e 2002 [12,53%!], a meta não foi cumprida, ultrapassando, inclusive, a barreira de dois dígitos. A partir de 2003 (já sob a gestão do ex-presidente Lula), ela só deixou de ser cumprida no primeiro ano do governo petista.

Questionado se acredita que o governo deveria ambicionar reduzir a atual meta da inflação (4,5%), o ex-presidente responde positivamente, e justifica: "porque o mundo mudou". O tucano complementa: "antigamente, a taxa de inflação era uma variável não tão importante quanto é hoje. Mas, atualmente, por causa da competitividade, a média de inflação no mundo é 2%. Nós estamos lenientes com a inflação".

Na entrevista, FHC também afirma que "daqui um tempo", o governo terá de socorrer bancos públicos como a Caixa Econômica. "O crédito privado refluiu e os bancos decidiram ficar com os melhores pagadores. O setor público não refluiu, mas vai ficar com pagadores discutíveis, que têm como garantia final o Tesouro. Se você olhar a Caixa Econômica, saberá que daqui um tempo o Tesouro vai ter de socorrê-la. O BNDES, presidido por Luciano Coutinho, já está sendo socorrido pelo Tesouro. Isso tem limite", diz. 
[Repito. Sua má vontade é com bancos públicos. No governo FHC/PSDB, o dinheiro público socorria com fartura os bancos privados (ex: PROER)].

Leia a íntegra da entrevista aqui.

FONTE: do “Brasil 247”  (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/125302/FHC-fora-da-meta-v%C3%AA-leni%C3%AAncia-com-infla%C3%A7%C3%A3o.htm) [Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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