terça-feira, 7 de agosto de 2012

CACHOEIRA MELA O MENSALÃO


Do portal “Conversa Afiada”

“CACHOEIRA MELA O MENSALÃO. ALÔ, ALÔ STF !


Análise do Correio do Brasil mostra que tucanos estão nervosos com mensalão tucano e a Lista de Furnas.

Depois da peça “muita farofa e pouco ovo” do ‘brindeiro’ Gurgel, aquele acusado de prevaricação pelo Senador Fernando Collor, fica cada vez mais claro que o Dirceu será absolvido.

(O julgamento do mensalão – não o dos tucanos “de Minas”, o maior de todos ! – se resume a isso: condenar o Dirceu, Lula e a Dilma.)

Mesmo que o Peluso dê um voto de vingança, como mervalmente pretende o PiG.

A TV Record já tinha melado o mensalão.

Agora, uma serena e imparcial análise do “Correio do Brasil” demonstra que os tucanos estão nervosos não é mais com a absolvição incontornável do Dirceu (do Lula e da Dilma), mas com o mensalão tucano, a Lista de Furnas, e aquela lista em que, gloriosamente, aparece, na “Carta Capital”, o Gilmar Dantas (ver neste blog em (
http://democraciapolitica.blogspot.fr/2012/08/cartacapital-gilmar-mendes-stf-recebeu.html.)

É por isso que a merválica batata assa.

Ao excelente Correio do Brasil” [CdB]:
 

CPMI DO CACHOEIRA LEVANTA DADOS QUE SE CRUZAM COM PROCESSO DO ‘MENSALÃO’ E ALERTAM AO STF

 
“O escândalo eleitoral mais ruidoso das últimas décadas, apelidado de ‘mensalão’, e a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, têm mais pontos em comum do que presumiam os magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o julgamento da Ação Penal (AP) 470 se reiniciou na segunda-feira, com o pronunciamento dos advogados de defesa de 38 réus. Juntos, eles teriam formado uma organização criminosa destinada a comprar votos de parlamentares, segundo a longa tese do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, oficializada na sustentação oral de mais de cinco horas, na sexta-feira. Os fatos apurados por parlamentares, agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), porém, começam a desenhar um contorno da realidade bem diferente daquele que sugere a peça de acusação.

Negociadores experientes conversam com Cachoeira, encarcerado no Presídio da Papuda, em Brasília, segundo fonte confidenciou ao “Correio do Brasil”, “para acertar os pontos finais de uma delação premiada”, benefício legal que poderá ser concedido ao contraventor, caso ele resolva falar o que sabe sobre a rede de crimes que comandava no país. Cachoeira, privado da liberdade há quase seis meses e das visitas íntimas da mulher dele, Andressa Mendonça, desde que ela foi detida pela acusação de tentativa de suborno a um juiz federal, há uma semana, “está vivendo um inferno”, afirmou um advogado a colegas do escritório do jurista Márcio Thomaz Bastos, que renunciou à defesa do bicheiro:

– “O Cachoeira está perto do seu momento de quebra. Ele começou a compreender agora, com clareza, que apesar dos recursos financeiros de que ainda dispõe, foi abandonado por todos os seus contatos no mundo político, jurídico e nos veículos de comunicação que, no início, ainda tentavam enquadrá-lo como um ‘empresário na área de jogos’, em uma cartada para evitar que o processo chegasse às conclusões que, dia após dia, ficam mais robustas para as autoridades no Judiciário e do Congresso, onde a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) liga todas as pontas do esquema criminoso. A delação de Cachoeira seria o elo final na cadeia de eventos que teve início com a denúncia do chamado de ‘mensalão’ – disse a fonte.

Uma das linhas de investigação mais consistentes, segundo promotor do MPF que também prefere manter o anonimato para evitar qualquer dano ao processo contra o esquema criminoso de Cachoeira, é aquela que liga a quadrilha do contraventor a um processo de financiamento de campanhas eleitorais e de enriquecimento ilícito de seus cúmplices similar ao outro, controlado pelo publicitário Marcos Valério, principal réu na AP 470. Enquanto Cachoeira “abastecia os cofres de seus aliados políticos à direita”, em legendas como o PSDB, o DEM e o PPS, “Marcos Valério trabalhava para setores da base aliada na montagem de um possante caixa 2, pronto a irrigar candidaturas ligadas ao conjunto de siglas de apoio ao governo”, constata o promotor público em conversa com o CdB, neste domingo.

– “A teoria de uma conspiração no Palácio do Planalto, à época do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, montada para comprar parlamentares e perpetuar o governo petista no poder, mostra-se cada vez mais frágil diante dos fatos ocorridos. Não há nenhuma novidade. O que ocorreu, em escala anabolizada, vinha desde 1998 com o sistema de caixa 2 montado por Marcos Valério em Minas Gerais, destinado a pagar as contas de campanha do então candidato Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Ele desviava quantias vultosas do Erário por meio de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro” – argumenta o promotor.

Esse esquema, batizado de ‘mensalão mineiro’, também chamado de ‘mensalão tucano’ ou ‘valerioduto tucano’, teve início na campanha para a eleição de Azeredo – um dos fundadores, e presidente do PSDB nacional – ao governo de Minas Gerais. O caso está detalhado em denúncia formulada pela Procuradoria Geral da República ao STF contra Azeredo que, segundo os autos, seria “um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado”. Azeredo é acusado de “peculato e lavagem de dinheiro”. Uma solução idêntica, mas de dimensões nacionais, administrada também por Valério, teria servido como fonte financiadora para uma série de operações destinadas ao pagamento de dívidas de campanha dos partidos ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Até onde conseguiram chegar as buscas por provas no processo da AP 470, Valério e Delúbio Soares, então tesoureiro do PT, trabalhavam em conjunto para quitar os gastos realizados nas disputas a cargos públicos e formar um estoque financeiro suficiente para as próximas campanhas. Tão logo o candidato petista venceu as eleições, em 2004, com a proximidade entre Valério e o tesoureiro do PT, ter-se-ia iniciado o processo de captação de recursos, por meio de contratos fraudulentos em publicidade junto às estatais e aos ministérios. Na oposição – após décadas na condução dos destinos do país e próspero na formulação das políticas criminosas que deram origem ao best seller do jornalista Amaury Ribeiro Jr, “Privataria Tucana” – o PSDB, que conheceria por dentro o funcionamento da trama criminosa, teria em Cachoeira o seu principal agente para denunciar a corrupção de funcionário dos Correios, Maurício Marinho, e detonar a mais consistente tentativa de derrubar um governante eleito no país, desde a queda do então presidente Fernando Collor, em 1990.

– “Era a oportunidade exata para bater pesado no governo, com o apoio da revista (semanal de ultradireita) “Veja” e demais meios conservadores de comunicação que o apoiam, entre eles os diários conservadores paulistano “Folha de S. Paulo” e carioca “O Globo” – relembra a fonte.

A tentativa falhou. Tanto a popularidade de Lula quanto a renúncia do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, reduziram a pressão pela abertura de um processo de impedimento do presidente da República, como se chegou a ventilar na época. Dirceu, no entanto, apontado como líder da suposta quadrilha que comprava votos, sempre negou a existência do pagamento de um ‘mensalão’ aos parlamentares da base aliada. Tratava-se, sim, da formação de um caixa 2 para a sustentação das campanhas eleitorais do PT e de seus aliados, como reconheceram os principais acusados à CPMI que produziu o relatório usado pela Procuradoria Geral da República para acusar os 38 réus na AP 470.

A proximidade entre os esquemas de Cachoeira e de Marcos Valério foi citada até em Londres, na edição de domingo (5) do diário britânico “The Guardian”, um dos mais vetustos jornais da Inglaterra:

O escândalo do mensalão não é o único grande caso de corrupção a aparecer nas manchetes nas últimas semanas, com outras questões levantando a probidade das próprias organizações que deveriam estar investigando crimes. O investigador da polícia de Wilton Tapajós Macedo foi morto no mês passado, enquanto regava as flores no túmulo de seus pais. De perto, dois tiros foram o suficiente. Um passou pela têmpora, o outro através da garganta.”

PEÇA DE FICÇÃO

A retórica de Gurgel, no entanto, enfrenta agora as críticas, ainda que reservadas, de ministros do STF e de autoridades que acompanharam a sustentação oral da semana passada. Ficou evidente, na peça de acusação, a falta de provas consistentes contra Dirceu, apontado como “mentor intelectual” do que o procurador classifica de o “mais atrevido caso de corrupção e desvio de recursos no Brasil com o objetivo de comprar parlamentares”. Diante dos fatos, a Corte Suprema se divide. Os vários pontos frágeis do relatório de Gurgel, que o deixam próximo a “uma peça de ficção”, segundo comentou um dos ministros do Supremo, reservadamente, deixam dúvidas suficientes para que os magistrados votem pela absolvição dos principais réus no processo.

Segundo uma das autoridades presentes ao Plenário do STF, na sexta-feira, após ouvir a longa exposição de Gurgel, aquela era “uma denúncia ‘pra galera”. Segundo afirmou a jornalistas, não há elementos no processo capazes de imputar a Dirceu a acusação por crime de lavagem de dinheiro. O ex-ministro responde por corrupção ativa e formação de quadrilha.

– “Aqueles que tinham o domínio financeiro sobre o esquema ficaram de fora da lavagem de dinheiro. Formação de quadrilha, embora renda boas manchetes para os jornais, não leva a nada” – afirmou. Foram enquadrados por lavagem de dinheiro os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT), e o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

A dificuldade do STF para julgar a AP 470 sem esbarrar no envolvimento dos tucanos em ação semelhante, nas Minas Gerais, também foi citada em matéria do conservador “El Clarín”, de Buenos Aires: “Embora seja uma sentença muito aguardada por alguns setores do governo e da oposição, não parece simples. Um dos 11 juízes do Tribunal tem denúncias contra ele. Trata-se de Gilmar Mendes, de quem se diz ter sido beneficiado por um esquema semelhante de corrupção montado em 1998 em Minas Gerais pelo ex-governador daquele Estado, o social-democrata Eduardo Azeredo. Coincidentemente, os circuitos de dinheiro que impulsionaram esse governador também foram comandados pelo publicitário Marcos Valério.”

Para a rede norte-americana de TV CNN, os partidos de direita falharam completamente na tentativa de desgaste aos governos progressistas liderados pelo PT, que assumiram os destinos do país a partir da metade da última década. “A atual presidente Dilma Rousseff, também do Partido dos Trabalhadores, nunca foi conectada ao escândalo. Na verdade, Dilma Rousseff goza de forte taxa de aprovação de 77%. A visão de muitos brasileiros é que ela tomou uma posição firme contra a corrupção, despedindo seis ministros suspeitos de desvios”, afirma a emissora.

VALÉRIO PRESO

Um dos 38 réus no processo do ‘mensalão’, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza tem os seus dias de liberdade contados, segundo um dos analistas do julgamento em curso. Acusado de ser o operador do esquema de caixa 2 tanto do PSDB quanto da base aliada do governo, no Congresso, Valério pode ser sentenciado a mais de 140 anos de prisão em razão das dez ações criminais a que responde na Justiça Federal em Minas, além de outros cinco processos criminais na Justiça estadual mineira, entre eles por envolvimento no ‘valerioduto tucano’, e outro no Judiciário do Estado da Bahia.

A maior parte dessas ações resulta das próprias investigações que deram origem à denúncia do ‘mensalão’ e que foram desmembradas. Com isso, o Ministério Público Federal (MPF) em Minas já conseguiu duas condenações para o empresário que, juntas, somam 15 anos de prisão. A primeira sentença, dada pela Justiça no ano passado, rendeu seis anos e dois meses de condenação por crime contra o sistema financeiro, mas o MPF recorreu, pedindo o aumento da pena.

A segunda condenação, de fevereiro, é fruto de investigações originadas em torno do ‘mensalão’ e rendeu mais nove anos e oito meses de prisão ao empresário por sonegação fiscal e falsificação de documento público. Além de Marcos Valério, foi condenado seu ex-sócio nas agências SMP&B e DNA Cristiano de Mello Paz, que também é réu na AP 470, mas a defesa recorreu e o caso ainda vai ser analisado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Nas duas condenações, o Judiciário concedeu aos acusados o direito de recorrer em liberdade.

Valério ainda enfrenta na Justiça Federal em Minas acusações de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, fraude processual, formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. Na Justiça mineira, responde ainda a processos por crimes contra a ordem tributária, contra a fé pública e lavagem de dinheiro. Já na Bahia, o empresário responde a ação por grilagem de terras e falsificação de documentos e chegou a ficar 12 dias preso no fim do ano passado, em razão das acusações. A legislação brasileira, no entanto, impede que qualquer condenado passe mais de 30 anos na prisão, mas ele poderá ser preso logo após a decisão do STF.”

FONTE: portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/08/06/cachoeira-mela-o-mensalao-alo-alo-stf/).

3 comentários:

Probus disse...

Pá de CAL nos ELITISTAS MALIGNOS do PT de São Bernardo, de São Ceteano e São Carlos que querem VIVER sua SOBERBA às custa do NORTE. O Brasil há de ser Dividido!!!!

FX-3já!!!!!!!!!!!!

Vou postar isso aqui:

Su-35S deve entrar em produção em 2013

O Comandante da Força Aérea Russa prevê o início da produção em série de suas aeronaves de caça multimissão Su-35S em 2013 e os novos caças de quinta geração a partir de 2015.


“A produção em série dos caças multimissão Su-35S para a Força Aérea da Rússia está prevista para começar no início de 2013, enquanto a produção do PAK FA deve começar em 2015″, disse a repórteres na segunda-feira o comandante da Força Aérea da Rússia major-general Viktor Bondarev. “O Su-35S estará disponível para entrega em 2014, até mesmo talvez em 2013, e a produção seriada do T-50 estará disponível depois de 2015″, disse Bondarev nessa segunda-feira, na abertura da exposição em Moscou dedicada ao centenário da Força Aérea Russa.

O primeiro voo do caça de quinta geração o Sukhoi T-50 (PAK FA) foi realizado no dia 29 de janeiro de 2010. A aeronave foi apresentada ao público pela primeira vez no dia 17 agosto de 2011, no Salão Internacional de Aviação e Espaço MAKS, em Zhukovsky.

Em maio deste ano, a Sukhoi disse que um relatório preliminar sobre os resultados dos testes do caça Su-35S serão divulgados no terceiro trimestre deste ano. Até o final do segundo trimestre, o Su-35S estava envolvido em testes de vôo, e haviam realizado mais de 540 vôos, incluindo todos voos de testes junto a força aérea e voos de demonstrações, bem como outras missões.

De acordo com o contrato assinado entre o governo russo e a Sukhoi em 2009, serão fornecidos 48 caças Su-35S para Força Aérea russa, e está previsto a entrega de 8 unidades até o final de 2013.

Foi relatado que quase todas as armas projetadas para o caça de quinta geração PAK FA poderão ser instaladas no Su-35S.

De acordo com especialistas da empresa, a análise realizada pela quantidade de voos de testes já pode-se concluir que as aeronaves Su-35/Su-35S tem características de vôo muito melhores em comparação com as aeronaves ocidentais de mesma geração, e na aeronave foi instalado um conjunto de equipamentos de bordo que permite atender uma ampla gama de tarefas definidas pelos requisitos táticos e técnicos. Essas melhorias incorporadas na aeronave irão exceder as características potenciais de toda a geração de caças táticos 4 e 4+, do tipo de aeronaves como o Rafale e o Eurofighter, e dos caças modernizados como o F-15, F-16s, F-18, e F-35.

Fonte: Intefax, via Rustam, direto da Rússia – Tradução e Adaptação do Texto: Cavok

Unknown disse...

Probus,
Também acredito no Su-35S e na qualidade em geral superior, pelo menos aerodinamicamente e em propulsão, dos caças russos MIG e Sukhoi.
Maria Tereza

Apelido disponível: Sala Fério disse...

O certo mesmo, então, pela conexão entre as causas, seria julgá-las todas juntas. Por que poupar o tucanato, na hora em que chafurda na mesma lama que diz chafurdarem os demais? O STF e o ilustre Jô Roberto Soares Gurgel deveriam, por coerência, juntar as causas e indiciar todos de maneira conjunta. Para isso teriam que aguardar o término da CPI e não daria tempo de afetar as eleições, que é o projeto real deles ...