quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

AVIÃO "MADE IN BRAZIL" É SEGURO E TECNOLÓGICO


Embraer 195

A indústria aeronáutica brasileira conquista mercado global com aeronaves envolvidas em poucos incidentes aéreos

Do Portal “iG”, São Paulo

“Falhas humanas são a principal causa de um acidente aéreo, seguidas por deficiência na manutenção. Por isso, para especialistas em aviação, todo avião certificado a voar é, por princípio, seguro. Nesse quesito, porém, o Brasil ocupa posição especial: impulsionada pela Embraer, a indústria aeronáutica brasileira tem conquistado mercado global com equipamentos altamente confiáveis, tecnologicamente avançados e que se envolveram em poucos incidentes.

Levantamento inédito do “iG” publicado na terça (3) mostrou que, desde a primeira tragédia comercial da aviação brasileira, em 3 de dezembro de 1928, um total de 3.527 pessoas morreram em acidentes aéreos. Naquele dia, há 85 anos, o desastre que deixou 14 vítimas foi testemunhado por Santos Dumont.

Na sexta-feira (29), um Embraer 190 com as cores da “Linhas Aéreas de Moçambique” caiu na Namíbia matando 27 passageiros e seis tripulantes. Foi apenas o segundo acidente envolvendo a aeronave, há uma década no ar. O primeiro, ocorrido em 2010, na China, é também o mais grave com um produto da empresa - foram 44 mortos.

Na base de dados da fundação americana “Flight Safety”, que coleta informações sobre acidentes aéreos no mundo todo, há somente nove ocorrências envolvendo a linha de e-jets da Embraer (E-170, E-175, E-190 e E-195) e um total de 77 vítimas (justamente as que morreram na China e na Namíbia). A grande confiabilidade dos aviões nacionais está expressa na procura internacional: a linha de turbohélices e e-jets da Embraer, fundada em 1969 em São José dos Campos (SP), se espalha por quase 91 companhias de 60 países - num total de mais de 2.000 aviões.

                                   
Alta tecnologia também é um dos diferenciais da Neiva, de Botucatu (SP), subsidiária da Embraer desde os anos 80. Seu avião Ipanema, com mais de mil unidades vendidas, domina 75% do mercado de aviação agrícola no Brasil. É o único no mundo com motor 100% movido a etanol. Para sua produção, a companhia teve de dominar tecnologias de alta precisão como a oxidação controlada de superfícies, a soldagem em titânio e a solubilização (um tipo de processo térmico).


                                            “Ipanema” 

A “Paradise”, sediada em Feira de Santana (Bahia), obteve junto à FAA (Federal Administration Agency) certificação de aeronave autorizada a operar na aviação comercial e também de treinamento. O processo, bastante rigoroso, serve também como uma chancela técnica do projeto. 

Ultraleve PARADISE P1 SLSA 

A gaúcha “Aeromot”, hoje dedicada ao mercado de manutenção de aeronaves, foi responsável pela produção do monotor “Ximango”, usado como equipamento de instrução pela Força Aérea dos Estados Unidos.”


                                  “Ximango” da USAF

FONTE: portal “iG”. Transcrito no portal da FAB   (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp). [Imagens do Google adicionadas por este blog ‘democracia&política’].

2 comentários:

Unknown disse...

Lembro que a primeira pessoa a morrer em acidente de avião no Brasil foi o piloto do exercito Ten. Ricardo Douglas Kirk durante a guerra do Contestado. Tal fato ocorreu em União da Vitória, estado do Paraná. O piloto em questão é Patrono da Aviação do Exercito Brasileiro.

Unknown disse...

Paulo Barczak,
Boa e oportuna informação.
Obrigada
Maria Tereza