Um tipo de minissubmarino utilizado na II GM
Grupo de elite da Marinha acaba de receber modernos
minissubmarinos
Por Raphael Gomide, do “iG
Rio”
“Em 1941, na 2ª Guerra Mundial, seis ‘homens-rãs’
da Marinha italiana, com garrafas de oxigênio que duravam até 6h, saíram de um
submarino perto de Alexandria e entraram em minissubmarinos com torpedos. A
embarcação, de 1,5 tonelada e 6,7 metros, tinha velocidade de 2 nós (3,7 km/h)
e comportava dois militares sentados.
Eles entraram no porto sem ser detectados e plantaram
explosivos que afundaram dois navios de guerra e um navio-tanque britânicos,
total de 80 mil toneladas. A história é analisada em detalhes no livro “Spec
Ops” (“Operações Especiais”, em
tradução livre), do almirante William McRaven, titular do Comando de Operações
Especiais dos Estados Unidos e chefe do Comando Conjunto de Operações Especiais
quando os SEALS norte-americanos mataram Bin Laden, em 2011.
O GRUMEC (Grupamento
de Mergulhadores de Combate), unidade de elite da Armada da Marinha
Brasileira, acaba de receber minissubmarinos americanos da “Stidd Systems”,
expostos na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança), no Rio. Os
equipamentos navegam a 8 nós (15km/h), “muito rápido debaixo d’água”, explica o
capitão de corveta Cláudio Pereira da Costa.
No Brasil, a unidade da Marinha é a designada para
fazer retomadas de plataformas de petróleo e navios e combate à pirataria
naval, além de contraterrorismo e abordagem a navios hostis. Um destacamento
integra a força naval da Missão da ONU no Líbano.
BLINDADOS
Será assinado até o dia 19 o contrato de compra
pelo Brasil de 34 carros de combate Gepard, da artilharia antiaérea alemã. Os
equipamentos já foram usados pelo exército alemão e remodelados. Oito chegarão
neste semestre para a Copa das Confederações e a visita do Papa Francisco. Eles
derrubam alvos a 15 km e até 3 km de altitude.”
FONTE:
jornal “O Dia”. Transcrito no portal da FAB (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp).
COMPLEMENTAÇÃO (do
portal G1):
Brasil compra arma antiaérea para Copa das
Confederações e Papa
carro de combate Gepard
Contrato de 34 blindados será assinado ainda em
abril, diz general. Equipamento alemão foi recauchutado e pode abater mísseis e
aviões.
Por Tahiane Stochero, do portal
G1, em São Paulo
“O
Brasil comprou um sistema de artilharia antiaérea alemão composto por 34 carros
de combate Gepard capazes de abater mísseis, aviões, helicópteros ou drones
(aviões não tripulados) a até 15 km de distância e até 3 km de altitude, para
garantir a segurança dos grandes eventos.
Os
blindados são usados, pertencem ao Exército da Alemanha, e sofreram
remodelação, tendo sido "recuperados" em 2010, recebendo novas
tecnologias que podem operar até 2030.
"O contrato será assinado ainda nesta semana
ou, no máximo, na próxima (até o dia 19)", afirmou o comandante da
Brigada de Artilharia Antiaérea, general Marcio Roland Heise, ao “G1”.
Oito
blindados chegarão ao país em caráter emergencial até junho e ficarão em
Brasília, para a abertura Copa das Confederações - o Brasil enfrenta o Japão no dia 15, no Estádio Nacional.
“Pretendo estar com toda a tropa preparada e
treinada para atuar com o novo sistema na abertura e no encerramento da Copa
das Confederações e na visita do Papa, para garantir a segurança de quem
estiver nos estádios”, disse.
“As duas baterias antiaéreas, com 16 carros cada uma, não virão imediatamente. Os oito primeiros queremos que cheguem rápido. Passarão por ajustes no Brasil para a Copa das Confederações. Os demais serão enviados até 2015”, acrescentou ele. Outros dois outros carros ficarão em uma escola militar, para instrução.
“As duas baterias antiaéreas, com 16 carros cada uma, não virão imediatamente. Os oito primeiros queremos que cheguem rápido. Passarão por ajustes no Brasil para a Copa das Confederações. Os demais serão enviados até 2015”, acrescentou ele. Outros dois outros carros ficarão em uma escola militar, para instrução.
Os
blindados “Gepard 1A2” pesam 47,5 toneladas, possuem 7,7 metros de altura e 3,7
de comprimento. São equipados com dois canhões Oerlikon de 35 mm, que trabalham
em conjunto um sistema de radares com campo de visão de até 15 km de raio. A
fabricante informa que eles atingem alvos até 5,5 km de altura, mas, no Brasil,
serão usados a baixa altitude (até 3 km).
O
Exército informou oficialmente que o contrato será assinado "nos próximos dias (com o Ministério da
Defesa da Alemanha), com base em valores que ainda estão sendo negociados".
Em
fevereiro, o vice-presidente, Michel Temer, assinou uma intenção de compra para
adquirir um sistema de artilharia antiaérea da Rússia que tem capacidade de
atingir alvos a até 15 km de altitude. O Brasil não tem atualmente essa
tecnologia, que é uma exigência da FIFA para a Copa do Mundo. Em 2012, o “G1”
mostrou a situação do sucateamento do Exército, que possui armas antiaéreas da
década de 70, classificados pelo general Heise na época como “defasados tecnologicamente”.
CARROS SÃO USADOS E REFORMULADOS
Segundo o oficial, o valor da negociação só será divulgado após a assinatura do contrato. “Foi uma proposta muito boa que recebemos pela qualidade altíssima do material”, diz.
Notícias
divulgadas pela imprensa alemã apontam que a oferta da empresa “Krauss-Maffei
Wegmann” (KMW), que vende o sistema, seria de 30 milhões de euros (cerca de R$
77 milhões). O representante da empresa no Brasil informou que, como a
negociação é entre os Exércitos de Brasil e Alemanha, só iria se manifestar
após a assinatura do contrato.
“Os carros foram reformulados, receberam novo
sistema de radares e computadores, canhões de 35 mm e tecnologia de guiamento,
que seguem o alvo mesmo se ele desviar. O Exército alemão iria o usar os
blindados, mas a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) mudou algumas
diretrizes em relação à defesa antiaérea e eles tiveram que deixá-los de lado”,
afirmou o general.
Em 15
de março deste ano, o Boletim do Exército publicou uma portaria aprovando
critérios para a aquisição e implantação do sistema antiaéreo “Gepard”. O texto
apresentava, como argumentos para a compra, a proteção das duas brigadas do
país que abrigam blindados e também de estruturas estratégicas, como usinas
hidrelétricas, e que seriam essenciais para uma eventual guerra.
Elas
estão localizadas em Ponta Grossa (PR) e em Santa Maria (RS). Entre 17 e 20 de
março, 20 militares já receberam instruções em Hardheim, na Alemanha, para
conhecer as novas armas.
O
documento do Exército cita o Gepard como "um sistema de armas autônomo e altamente móvel, com alta prontidão
operacional, pequeno tempo de reação e capaz de fazer frente a uma variada gama
de ameaças".
Em
2011, o Exército realizou um teste em Formosa (Goiás) para avaliar as
capacidades dos canhões. “Nas nossas
avaliações, ele foi o único que conseguiu destruir um aeromodelo na distância
para o qual é habilitado”, argumentou o general Heise.
A
oferta da KMW inclui ainda peças de reposição, suporte técnico, treinamento e
transferência de tecnologia. Durante a Copa das Confederações e a visita do
Papa, os blindados não ficarão "à vista do público", mas serão
colocados em locais estratégicos em que possam ter visão de possíveis alvos.
ARTILHARIA PARA A COPA
ARTILHARIA PARA A COPA
A compra dos equipamentos alemães não supre a necessidade do Brasil para a Copa, pois eles não possuem a capacidade de atingir alvos a até 15 km de altitude, uma das exigências da FIFA. Atualmente, o Brasil não possui essa capacidade.
Para
ter uma ideia da importância da artilharia de médio alcance, todos os países da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm essa capacidade de abate
nessa altura. Nenhum na América Latina conta com o instrumento.
Em
fevereiro, a presidente Dilma Rousseff recebeu em Brasília o primeiro-ministro
da Rússia, Dmitri Medvedev, para negociar a aquisição desse sistema a médio
alcance e uma carta de intenção de compra foi assinada. O Brasil pretende
comprar duas baterias antiaéreas do modelo IGLA, de baixo alcance, e três do
modelo “Pantsir-S1”, de médio alcance. O valor da negociação não foi informado
pelo governo.
Pantsir-S1
Segundo
o general Heise, as negociações com a Rússia estão ainda em andamento. “A Copa do Mundo está em cima da hora, temos
menos de um ano e meio para nos prepararmos, mas acredito que dará tempo para
chegar tudo e prepararmos a tropa para operar os equipamentos”, disse ele.
Uma
proposta para modernização do sistema brasileiro apresentada pelo Exército
tinha o custo de R$ 2,354 bilhões. Contudo, o Livro Branco de Defesa Nacional,
divulgado em 2012 pelo Ministério da Defesa, estimava em R$ 859,4 milhões a
previsão de investimentos na área até 2023.”
FONTE DA COMPLEMENTAÇÃO: jornal
“O Estado de São Paulo”. Transcrito no portal da FAB (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp) [Imagens do Google adicionadas por este blog
‘democracia&política’].
2 comentários:
O exercito do Brasil não tem permissão para ter armas de defesa.
Imagina, tantos milhões de k2 e não poder atirar a 15 km. Algo está errado, é muita corrupção
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